quinta-feira, abril 13, 2006

"Morangos saíram da caixa"

Paula Ferreira Fernandes, num artigo publicado no briefing, em 4 de Abril de 2006, analisa o Case Study "Morangos com Açucar".
A autora coloca a questão "como é que um produto de televisão se torna numa marca?" e afirma que "foi preciso aparecerem os Morangos com Açucar para haver resposta para esta questão. A série é um sucesso e a extensão da marca leva-nos a uma imensidão de produtos".
De acordo com as informações disponíveis no referido artigo, registamos aqui os Morangos com Açucar em números:

  • Audiência média diária: 1,234 mil pessoas;
  • Share: 70% dos 4 aos 24 anos;
  • mais de 800 episódios;
  • mais de 1000 horas de emissão;
  • 130 actores;
  • mais de 3500 artigos por ano na imprensa;
  • mais de 500 mil CD's vendidos;
  • mais de 325.000 cópias de CD's de banda sonora;
  • 2º disco mais vendido em 2005 (banda sonora);
  • 14 platinas;
  • 130 concertos;
  • Disco mais vendido em 2005 (D'ZRT);
  • 8 platinas;
  • mais 100 referências de produtos licenciados;
  • 9000 participaram nu casting da NBP para a série.

1 comentário:

Anónimo disse...

Apenas entro neste blog para colocar uma questão que, penso, poderá ser tema de análise em futuras aulas.

Quando esta informação foi colcada na blogosfera pelos Professores Olga Charais e Remondes de Sousa, não eram os mesmos conhecedores do "Marketing" que três dias seguintes esta série ia ter.

Um "Marketing natural", pouco ortodoxo de facto, mas é um dado de análise... Quais as implicações que tal facto trazem à série em termos de Marketing?

Não foi uma situação prevista, mas a verdade é que se trata de um novo dado. Ser "frio e calculista" em Marketing é uma estratégia fundamental e é um factor que permite encontrar oportunidades onde outros não a vêem. Temos o caso da ponte Hintz Ribeiro em Entre-os-Rios.

Não pretendo emitir qualquer juízo de valor, mas gostaria que discutissem esse tema em sala. Pelo que conheço do Prof. Remondes de Sousa, este tema vai, com toda a certeza, relançar um debate muito frutuoso.

Ao que me refiro, e por isso peço desculpa pela minha análise fria, é à partida do actor Francisco Adam.

Reitero desculpa pela ousadia, principlamente ao actor Francisco Adam.

Henrique Rocha Santos
hrochasantos@clix.pt